Há algum tempo, o mercado de novas tecnologias digitais tem investido de forma crescente na área educacional, seja no ensino regular ou corporativo. Prova disso são os diversos serviços, produtos e projetos que empresas como Microsoft, Intel, Dell, Telefônica, OLPC, Cisco e LG têm ofertado. Confira nos links ao final deste artigo algumas das ações desenvolvidas.

Acredito que a "preocupação" dessas empresas em atender, de forma personalizada, instituições de ensino deve-se à percepção das potencialidades de suas tecnologias para uso didático bem como do grande potencial de consumo que alunos e professores representam. Mas, a despeito dessa análise crítica, que deve contribuir para ficarmos alertas para o consumo de produtos e conceitos, vejo como necessário conhecer as inovações trazidas pelo mercado para então valer-nos delas de forma acertada, sempre no intuito de conquistar a educação por excelência que pretendemos. Por isso, gostaria de dividir com você algumas novidades voltadas à área educacional que foram apresentadas na Feira Internacional de Tecnologia Educacional (Interdidática), em São Paulo, no mês de maio deste ano.A Interdidática pode ser considerada uma das maiores feiras especializadas em tecnologia educacional do país. Neste ano, mais de 10 mil pessoas passaram pelo evento. A feira reúne diversas empresas do ramo e oferece palestras voltadas especificamente para essa temática. Entre os recursos tecnológicos expostos, destaco as seguintes novidades:
  • Projetores de imagem: modelos com projeção de curta distância (alguns necessitam de apenas 46 centímetros), 3D ou interativos, que permitem ao usuário desenhar ou grifar como se fosse uma lousa digital.

  • Sistemas de gerenciamento acadêmico: abrangem as rotinas de secretaria escolar, controle financeiro, laboratório de informática, controle de entrada e saída de alunos, entre outras. Para mim, o destaque são os sistemas de gerenciamento de computadores usados pelos alunos em sala de aula, sejam desktops ou laptops educacionais, pois esses sistemas prometem auxiliar o professor a acompanhar e administrar em tempo real todas as atividades desenvolvidas pelos alunos.

  • Lousas digitais: com telas touch screen em aço cerâmico fundido, que, de acordo com seus representantes comerciais, não podem ser riscadas ou manchadas.

  • Câmeras de digitalização de documentos impressos: capturam a imagem de fotos, textos ou objetos e a projetam em uma tela, que possibilita interação.

  • Ambiente de Aprendizagem Virtual ou LMS: possibilita oferecer cursos on-line em dispositivos móveis, como smarthphones e tablets.

Exemplo de plataforma de curso a distância para dispositivos móveis.

Exemplo de plataforma de curso a distância para dispositivos móveis. (Imagem: moodle.org/mod/forum/discuss.php?d=104599>)


  • Laptops educacionais: de muitos modelos, desde os convencionais notebooks comerciais até os modelos com design próprio para crianças. Alguns deles apresentam tela touch screen, e outros têm a possiblidade de se transformar em tablet.









Modelos de laptops educacionais.

Modelos de laptops educacionais. (Imagem: classmatepc.com)


  • Servidores para escolas:modelos projetados para diferentes tamanhos de escola. A grande novidade são os software de gerenciamento que administram desde os laptops dos alunos até serviços web de controle acadêmico.

  • Software e hardware para simulações químicas e físicas: tecnologias mais complexas do que os kits Lego, por exemplo, direcionadas a alunos de cursos técnicos ou ensino superior.

  • Entre as temáticas das palestras apresentadas no Fórum Internacional de Tecnologia Educacional, integrado à Interdidática, as que achei mais interessantes foram:

  • Direcionamento das escolas na aprendizagem – liderança e mudança da dinâmica através da inovação tecnológica:De acordo com o pesquisador britânico Paul Lefrere, da Open University, a educação mundial está enfrentando o desafio de preparar alunos para um futuro inimaginável. Por isso, na opinião dele, as escolas precisarão aprender novas formas de gerenciamento administrativo e pedagógico, pois necessitarão de novas metas e visões. Elas deverão valorizar o desenvolvimento individual, a ética e o uso de recursos inovadores. White (p. 186) afirma que devemos buscar constantemente métodos aperfeiçoados para o ensino da Bíblia. Os princípios da Palavra de Deus, nosso guia seguro, são imutáveis; por isso, acredito que precisaremos realmente renovar as estratégias, mas de forma que não comprometa nossos princípios.

  • Do projeto à aprendizagem – desenvolvendo um jogo com base na escola: Essa palestra foi proferida por Katie Salen, que é designer de jogos e educadora da escola Quest to Learn, de Nova York. O principal diferencial do projeto pedagógico dessa escola é uma proposta de resolução de problemas por meio de jogos.

    Os alunos são organizados em grupos nos quais desempenham diferentes papéis para a construção ou resolução de desafios por meio de jogos. Em muitos casos, os alunos desenvolvem jogos também para materializar suas respostas. Acredito sinceramente que o ensino deva ser dinâmico, criativo, atrativo e motivador, mas até que ponto as preferências dos alunos devem imperar? É claro que, ao desenvolver um jogo, deverá haver esforço e dificuldades, mas lembremos que a Bíblia nos chama a ensinar “a criança no caminho em que deve andar” (Provérbios 22:6).

  • Tecnologia móvel e redes sociais integradas na educação: Érico Almeida, especialista em Tecnologias da Informação pela FASP e colaborador da Blackboard Inc., destacou que o uso de smarthphones e tablets associados a redes sociais trata-se de uma tendência para atender a atual geração de alunos, principalmente os universitários. Justificou afirmando que “o corpo docente deve usar a linguagem dos alunos, para atendê-los mais rápido; portanto, o tratamento dispensado deve ser digital e tecnológico, não apenas leitura e escrita”. Achei a proposta inovadora e realmente correlacionada aos interesses dos alunos, mas acredito que um projeto como esse precise ser estruturado de forma consciente e equilibrada. Deve-se conhecer o potencial das ferramentas tecnológicas, mas também deve haver uma conscientização séria de alunos e professores sobre a necessidade de uma ensino que não seja superficial ou espontaneísta.

  • O futuro da aprendizagem – como a rede mainstream mudará os espaços na aprendizagem: O professor Dr. Yves Punie, do Institute for Perspective Technological Studies, na Espanha, apresentou algumas conclusões de um estudo sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas da Europa.

    Destacou que: os professores usam o computador ou a internet para preparar suas aulas, mas o usam muito pouco com os alunos em sala de aula; os docentes acreditam que o uso dessas tecnologias poderá melhorar a qualidade do ensino, mas ainda se mostram inseguros quanto ao uso de tecnologias móveis. No entanto, frisou que a atual conjuntura social tem determinado mudanças “no que aprender, no como aprender, onde aprender e quando aprender”.

    A partir dessa análise, destacou que um processo significativo de formação de docentes precisa ocorrer. Relacionou esse panorama ao fato de que demandas sociais têm exigido um ensino mais personalizado, flexível e colaborativo, que integre conhecimentos formais e informais adaptados às necessidades dos estudantes, novas formas de avalição e currículos baseados em competências. E finalmente alertou que, em muitos casos, a crescente integração de recursos tecnológicos nas escolas não têm significado mudanças na forma de ensinar.
Concluo este momento de socialização enfatizando que devemos ficar atentos às novas demandas apresentadas pela sociedade, inclusive no que tange aos novos conteúdos curriculares das ciências humanas, biológicas e exatas; porém, nunca podemos perder de vista as bases bíblicas de nossos princípios, pois nesse âmbito não pode haver negociação.

FONTE EDUCAÇÃO ADVENTISTA
Por Maximiliana Batista Ferraz dos Santos - 27/06/2011
Artista plástica: Maria de Lourdes Vieira Fonseca Nasceu em 18/10/49 – São José/PB
Atualmente mora em Tupã/SP
Nome artístico – Ludiwi
Começou a pintar em 1979 – autodidata
Depois teve orientação técnica por dois meses
Tipo de pintura: óleo sobre tela espatulado
Trabalha a Arte Moderna
Obras Premiadas:
- Convergência do Caos – ano 1997
- Entrelaços – ano 1997
- Ponte urbana – ano 1997
Participou do Mapa Cultural Paulista que surgiu em S.Paulo no governo de Mário Covas. A finalidade era descobrir talentos em todas as modalidades.
Ludiwi concorreu na região com treze cidades e com 1.013 telas. Suas obras premiadas foram para a exposição em São Paulo e a tela Convergência do Caos foi incluída no livro do Mapa Cultural Paulista no ano de 1997.
Ludiwi pintou Convergência do Caos em 1992. Ela se inspirou na indústria de óleo Grano e na área rural de amendoim e cana de açúcar.
Ponte Urbana em 1992. Se inspirou em um viaduto que estava sendo construído em S.Paulo no governo de Paulo Maluf.
Entrelaços em 1992. Se inspirou no centro de São Paulo na ranch da 18h, em pleno movimento de trânsito.
Cata Vento Solar em 1997. Se inspirou em um cata vento que viu em uma viagem para o Mato Grosso. Participou do Mapa Cultural em 2000 e foi premiada na região, sendo convidada para ir para São Paulo.
Refúgio em 1997. Se inspirou em um lugar de paz para descansar, sua própria casa. Participou do Mapa Cultural Paulista de 2000 e também foi premiada.
O Colégio Adventista de Tupã teve a honra de receber nos dias 14, 15, 16, 17 e 18/03/11 as obras da artista plástica LUDIWI (Maria de Lourdes Vieira Fonseca).
Em comemoração a semana da biblioteca a Profª Patrícia organizou um vernissage onde as obras da artista foram apresentadas.
Todos os alunos puderam ter acesso as obras e puderam conhecer um pouco da história de Ludiwi, que com muitAdicionar imagema emoção deu uma entrevista exclusiva a Profª Patrícia.
A Porfª Gilcélia de Arte aproveitou a exposição e deu sua aula na biblioteca, explicando aos alunos sobre Arte Moderna e inspirando-os a desabrocharem seus dons.
A artista plástica é avó da aluna Gabriela Fonseca Steenbock do 7° ano B.
A Profª Patrícia e o CAT agradecem a Ludiwi a honra de nos agraciar com uma semana tão bonita e colorida na biblioteca.
O nosso agradecimento e o nosso imenso desejo que Deus a continue abençoando.

O que fazer na primeira semana de aulas?
  • Cada professor irá construir as regras de convivência com as turmas.
  • Será apresentado e discutido o planejamento das disciplinas com as turmas, assim como os livros de Literatura que serão trabalhados durante o ano.
  • Definir regras para entrega de tarefas e avaliações.
  • Ratificar a importância da agenda escolar.
  • Definir sistemática de avaliação.
  • Utilizar dinâmicas para conhecimento e integração da sala com o(a) professor(a).
  • Ler periodicamente a Inspiração Juvenil.

1. Regras de convivência
Durante a 1ª semana de aulas, cada professor(a) elaborará as regras de convivência da sala com cada turma, que deverão ser encaminhadas à coordenação pedagógica. Após discussão com a turma, essas regras deverão ser afixadas em sala e cumpridas por todos. Lembramos que as frases deverão ser formuladas de forma afirmativa.

2. Utilização da agenda escolar (6º ano) A agenda deverá passar sempre pela vistoria do professor. Deve-se exigir do aluno o cuidado e o asseio com a agenda. Caso o(a) professor(a) perceba que o aluno não possui agenda, solicita-se informar à coordenação.

3. Seminário para os pais Nessa ocasião, a escola entregará para os pais o Projeto Pedagógico da escola, e os professores terão a oportunidade de apresentar a concepção de cada área de ensino e a sistemática de avaliação.

4. Atividades de sala Devem-se assegurar, no planejamento semanal, momentos de atividade em sala sob a orientação do professor. Podem-se diversificar esses momentos em sala: atividade individual, em dupla, pequenas equipes, etc.

5. Uso do material didático É compromisso da escola com os pais a utilização dos livros e cadernos solicitados. É importante mapear o livro, de forma que a aquisição do pai seja justificada.

| Por Kenia Amazonita
site fonte: www.educacaoadventista.org.br

| Por Vida e Saúde

  • (Imagem: William de Moraes e Jupiterimages)

    Garanta que metade do prato seja de salada de folhas e legumes crus; na outra parte, equilibre proteínas e carboidratos.
  • Não use os light e diet como muletas. Eles podem ter menos calorias, mas você poderá se descuidar e consumir até mais que o normal.
  • Troque o refinado pelo integral, que demora mais para ser ingerido e garante maior saciedade até a próxima refeição, além de ter mais fibras e melhorar
  • o trânsito intestinal.
  • Não coma gorduras. Carnes e queijos podem ser substituídos pela mistura saudável de uma leguminosa (feijões, grão-de-bico, etc.) e um cereal integral (arroz, trigo, milho).
  • Troque massas recheadas pelas simples.
  • No desespero por um doce, coma frutas secas.
  • Troque a fritura por assados, refogados e grelhados.

  • (Imagem: William de Moraes e Jupiterimages)

    Abuse de água, pois a sensação de fome pode ser um disfarce da sede.
  • Alimente-se em horários regulares e não belisque entre as refeições.
  • Não coma assistindo à TV e preste atenção ao que coloca no prato.
  • Não pule refeições.
  • Depois das refeições saia da mesa, para não correr o risco de repetir.
  • Se extrapolou num dia, faça o retorno e recomece.






  • (Imagem: William de Moraes / Jupiterimages)

    Pratique uma atividade física diária ou pelo menos quatro vezes por semana.
  • Troque o elevador pelas escadas.
  • Desça do ônibus um ponto antes e caminhe o trajeto que falta.
  • Coloque uma atividade agradável na rotina.
  • Evite sal, que retém líquidos. Use limão para temperar saladas e molhosEvite o açúcar nos sucos ou nas frutas.





[Fonte: Revista Conexão – Jan-Mar 2008, p.12]
Hoje gostaria de falar de um tema muito importante para pais e professores, a respeito da auto estima. Ouvimos muito dizer isso sobre os adultos, mais não sabemos que isso poderá ser algo obtido desde a infância! Mais o que é Auto estima? Nada mais e do que a capacidade de gostarmos de nós mesmo, e a certeza de que podemos realizar um monte de coisas, e a auto confiança... Nossa auto estima vai sendo formada desde o momento em que nascemos. Todas as experiências que resultam em satisfação, alegria, vão formando uma auto estima positiva. Quando a mãe brinca com o bebe, e ele sorri, quando ela repete as palavras que o bebe fala, isso vai fazendo com que ele se sinta importante, e como se a mãe dissesse: "você e especial". Para que a criança se desenvolva, ela terá que passar por vários obstáculos, tais como: aprender a falar, andar, etc... E para isso ela precisará do apoio dos pais para que passem segurança para elas. Aos adultos caberá a tarefa de mostrar o máximo que puderem do mundo ao seu redor, e possibilitar o maior número de experiências positivas as crianças. E o que vejo no comportamento daqueles pais amorosos que levam o filho ao parque e começam a apontar para tudo: "Olha lá o patinho!" "Olha que lindo o cachorrinho" "Passa a mão no pelo dele, olha como e macio". E bem diferente daquele pai ou mãe que quando a criança diz: Pai, vamos lá ver o patinho?”O pai responde: "Não, o pato vai bicar você". Ou "Mãe, vamos passear na pracinha?" e a mãe responde: "Não, lá na pracinha tem bandido que pega as crianças". Cada pai/mãe apresenta uma determinada visão de mundo a seu filho.

Neste processo, a atitude e os comentários dos pais e professores acerca dos sucessos e insucessos das crianças são decisivos para a sua auto estima. Como a criança que esparramou muita cola e ouvir dos pais ou professores: "Como você e desastrado! Você não consegue fazer nada direito mesmo!". Esta criança terá um auto conceito bem diferente daquela outra, que diante da mesma situação, ouviu algo como: "Você colocou muita cola, da próxima vez, use a cola com mais cuidado". Nesse exemplo, vemos que com simples atitudes, podemos construir crianças com maior auto estima.

Orientar a criança sobre o que ela pode fazer para conseguir um resultado melhor: "Se você usar menos cola, o trabalho ficara melhor". Assim você estará ajudando a criança a descobrir maneiras de obter resultados positivos.

Algumas dicas para que possamos construir crianças com uma auto estima positiva:
  1. Não julgar a criança a partir do seu comportamento. Não confundir sua identidade (quem ela é), com o seu comportamento (o que ela faz);
  2. Não rotular a criança, dizendo: (Você é agressiva, você é agitada). Mais preferir usar o verbo estar: (Você esta agitada, Você esta agressiva). Isso demonstra que o comportamento dela pode mudar;
  3. Não comparar a criança com outras crianças. "Olha como fulano escreve bonito, porque você não faz igual fulano".
  4. Estimular ao máximo a criança. Quando ela faz um desenho e o que você vê são somente rabiscos, você diz: "Olha que lindo o que e isso? um pássaro? que lindo. E não dizer: "Ha, são só rabiscos...." a criança fez aquele desenho baseado em seus pensamentos, então você está dizendo, "o que você pensa não me interessa!”“.
São pequenos gestos que como pais e professores poderão fazer a diferença.
Certa vez li um texto que se intitulava: "Com quantos beijinhos que se constrói a auto estima de uma criança?" A resposta não pode ser exata. Apenas se pode dizer que com muitos: muitos beijos, carinhos, pequenos agrados que demonstrem "Você é alguém especial, você tem muito valor".
Ótimo fim de semana e que Deus possa vos abençoar cada vez mais!
Texto tirado do site: http://ministeriokids4god.blogspot.com e adaptado por Willy Eduardo (Professor de Informática do Colégio Adventista de Tupã);

(Imagem: Conexão JA; 2006 especial)
Quando a internet surgiu, lá pelos anos 70 e 80, muitas pessoas anunciaram o início de novos tempos. Falava-se que ninguém mais sairia de casa para fazer compras nem ir ao banco, que a vida social das pessoas seria absolutamente comprometida. Pode parecer confuso, mas tudo isso é e não é verdade.

Por meio da internet, você pode estudar, fazer amigos (MSN, Orkut e Skype que o digam), ganhar um espaço, ficar informado, trabalhar. É um universo fascinante. Você clica aqui, clica ali... e acessa o mundo, em qualquer lugar ou hora. O Marechal Rondon, reconhecido “Patrono das Comunicações Nacionais”, ficaria surpreso com a comunicação digital. No Brasil, segundo a Agência Estado, “o número de internautas residenciais que utilizaram a internet em abril de 2006 atingiu 13,4 milhões de pessoas”. Se você levar em consideração a população brasileira (estimativa de 182 milhões até o fim deste ano, segundo o IBGE), o número de usuários da internet não é tão assustador. No entanto, é bom lembrar que a maioria desses usuários é jovem.

Dorothy Lehr, 17 anos, do Unasp, Campus Engenheiro Coelho, é uma dessas internautas. “Uso a internet para lazer, para conversar com os amigos que estão longe”, diz ela. Mas nem tudo foram rosas no uso da grande teia. “No passado, a internet virou um vício na minha vida. Eu já deixei de jantar, de estudar e até de ficar com meus amigos para navegar na internet. A gente não vê o tempo passar.” Como era um vício consciente, Dorothy decidiu mudar. “Foi um pouco difícil, mas consegui. Atualmente, eu fico umas cinco horas por semana”, conta a garota que é fã de MSN, Orkut e fotologs.

Rodrigo Freire, 25 anos, de Porto Alegre, RS, também teve alguns problemas com a internet. A rede atrapalhou sua rotina de estudos, de trabalho e de horas de sono, devido à dependência criada por horas a fio na frente do computador. “Passava muito tempo conversando com meus amigos pelo MSN, em vez de falar com eles cara-a-cara. Uma garota com quem tinha altos papos chegou a dizer que me considerava um grande amigo. O detalhe é que, pessoalmente, nos vimos pouquíssimas vezes”, relata. Depois de perceber que a web estava lhe prejudicando – ele admite que ficou até mais ansioso –, Rodrigo decidiu estabelecer limites.

“Determinei metas de estudo e horários estipulados para usar o computador. Com o tempo, acabei me desvencilhando da internet e nem uso todo o tempo que me propus”, garante o jovem, que gasta, atualmente, cerca de oito horas semanais pra entrar em contato com amigos distantes pelo MSN e Orkut.

Emaranhado na teia?

Como você pode ver, o risco de o jovem ficar emaranhado nessa grande teia é muito grande. De acordo com a psicóloga Tercia Barbalho, coordenadora do Curso de Psicologia do Unasp, Campus São Paulo, a internet traz grandes facilidades para a comunicação, mas também estimula muitos malefícios se não for bem utilizada. “Se o jovem usar a internet excessivamente, ele pode se tornar dependente e suscitar crises fóbicas, de depressão e ansiedade”, avisa ela. Por que isso acontece? Segundo Tercia, a internet sacia apenas em parte as necessidades sociais. “Em um site de relacionamentos, há um vazio entre o computador e os dois usuários. É esse vazio que cria o vício, a mania. Aquilo se torna uma compulsão; todo o tempo é direcionado para o computador”, explica.

Fique calmo. A internet não é um instrumento maligno. Mas, pense bem: se ela é um meio popular de comunicação, por que o inimigo ficaria fora dela? Ele está online. Não ignore suas ciladas para atraí-lo. É indispensável lembrar-se de que a batalha do bem contra o mal acontece em nossa mente, porque tudo depende das escolhas que fazemos.

Tendo isso em vista, o pastor Paulo Bravo, líder de jovens da União Centro-Oeste (Ucob), em Brasília, DF, menciona dois pontos principais na relação entre o jovem e a internet. “O primeiro deles”, diz ele, “é selecionar com cuidado o tipo de pessoa com a qual se conecta em comunidades, as conversas que mantém, os sites pelos quais se navega.” É bom também tomar cuidado com a preservação da identidade, pois, exceto com amigos que já se conhecem, nunca se tem certeza de que a pessoa do outro lado esteja falando a verdade. A psicóloga Tercia completa: “A partir do momento em que a conversa começar a trazer assuntos invasivos ou a trair seus princípios e valores, essa é a hora de desconectar.”

O segundo ponto mencionado pelo pastor Paulo é fiscalizar o tempo que o jovem dedica à internet. “Nem tudo que não é pecado eu devo fazer”, previne. “Não é só porque estou navegando por bons sites que eu devo dedicar todo o tempo do mundo para isso. Há muita gente que não dorme, não se alimenta direito, deixa de estudar a Bíblia, porque passa tempo demais diante do computador.”

Uma das grandes armadilhas que o inimigo tem usado é distrair nossa atenção das coisas de Deus com coisas boas. “Às vezes, só navegando em sites cristãos, a gente acaba perdendo muito tempo”, diz o pastor. 

A gente corre o risco de tentar abastecer a vida espiritual com coisas paralelas e deixar de lado a essência, que é a Palavra de Deus. Até mesmo o sábado pode ser negligenciado por causa da internet. Muitos jovens desperdiçam essas horas sagradas ao navegar pela web horas a fio. O conteúdo é bom? É. Mas esse não é o dia apropriado para fazer uso dele, pelo menos não na maior parte do tempo, a ponto de deixar de lado o ensaio do coral, as atividades da igreja, o culto jovem ou mesmo chegar morrendo de sono na igreja, no sábado de manhã.

Analisando friamente, não é tão difícil imaginar qual é a vontade de Deus para o internauta. É claro que sexo explícito, pornografia e pedofilia estão fora de questão. Mas não se engane: a tentação virá sutilmente.

Talvez você já tenha vivido esta cena: diante do micro, navegando por sites do bem, lendo algumas notícias, pesquisando e, de repente, encontra um link para um site perigoso ou impróprio para um jovem cristão. É difícil resistir à curiosidade, principalmente se você se sente suficientemente seguro para “dar apenas uma espiadinha”. Sabe como isso funciona? Uma espiadinha leva à outra, e está feito o estrago. Você se sente livre para acessar novamente esses sites e, quando menos esperar, estará “fisgado”.

Como a curiosidade é sempre um perigo, nesses casos, o mandamento é “não te arriscarás”. “O jovem precisa ter a noção de que é o homem que domina a máquina e não contrário”, resume a psicóloga Tercia. 

“A internet é uma ferramenta bárbara de comunicação”, afirma o pastor Paulo. “É rápida, eficiente e barata. A gente sabe de toda a beleza que ela tem, mas sabe também de toda preocupação que gira em torno dela.” Por isso, nessa rede, não dá para bobear. Equipe-se com o material de segurança (veja quadro) e navegue com precaução. Lembre-se: o acesso à web é livre, mas cabe a você escolher os melhores links para trilhar.

Internet do bem


Jovens cristãos, de várias denominações, têm usado a internet para o bem. Moisés Biondo, 27 anos, de Boituva, SP, é um deles. Desde dezembro de 2005, ele mantém um blog evangelístico no ar. “Quando conheci o blog religioso de um amigo, também me interessei em fazer o mesmo com artigos sobre religião, com a intenção de defender a Bíblia numa linguagem bem popular.” Com atualização semanal, a experiência tem facultado a Moisés amizades de todo Brasil. “O que me espanta é como isso vai se espalhando de uma pessoa para outra. De repente, eu recebo um e-mail de alguém lá da Amazônia, que eu nem conhecia, comentando um artigo. Isso motiva a gente.”

Késia Mota, 33 anos, de João Pessoa, PB, também entrou nessa onda, mas no Orkut. Ela criou a comunidade “Examinais as Escrituras” e se surpreendeu com a opinião equivocada de vários internautas a respeito de alguns pontos da Bíblia. Insatisfeita, decidiu pesquisar esses temas e fornecer respostas. “Por meio do Orkut, Deus me deixou mais ‘treinada’ para o evangelismo público”, diz ela. Hoje, Késia não está mais no comando da comunidade, mas sempre que entra no Orkut, leva a Bíblia junto e fica muito feliz ao receber um scrap de desconhecidos com dúvidas ou agradecimentos. “Já estou até pensando em criar outra comunidade, que fale sobre a misericórdia de Deus.”

Online/Offline

“Uso a internet mais para o lazer, principalmente para teclar com amigos que estão longe. Mas, antes, ficava muitas horas na frente do computador. Acabava deixando de fazer outras coisas na vida real. Eu já deixei de jantar, de estudar e até de ficar com meus amigos para navegar na internet. No início deste ano, percebi como o mau uso da internet estava me prejudicando e decidi mudar isso. Foi difícil, mas consegui colocar alguns limites. Hoje, prefiro um bom bate-papo ao vivo com os amigos em vez de teclar pelo MSN. As cinco horas que gastava por dia passaram a ser cinco horas por semana.”

Dorothy Lehr, 17 anos, estudante do Unasp, Campus Engenheiro Coelho

Manual de segurança

  • Mantenha o computador em uma sala de uso comum da casa. Isso evitará que você se sinta “sozinho” e, portanto, livre para acessar certos sites. É autoproteção!
  • Fiscalize seu próprio tempo de utilização do equipamento. Estabeleça limites.
  • Evite navegar durante o sábado. Não deixe que a internet atrapalhe as horas de comunhão com Deus e as atividades na igreja.
  • Não forneça sua senha para outras pessoas, conhecidas ou não.
  • Jamais revele informações pessoais como onde você mora, o número de seu telefone e onde é sua escola ou trabalho.
  • Não envie fotografias suas ou de sua família para desconhecidos.
  • Se for navegar em chats, escolha aqueles que sejam referendados.
  • Não prossiga em diálogos que o façam sentir-se desconfortável ou que se tornem muito pessoais.
  • Não marque encontros com alguém que você conheceu pela internet, a menos que tome todos os cuidados para que esse encontro seja seguro.
  • Não aceite produtos ou oportunidades oferecidos pela web.
  • Lembre-se que pessoas virtuais podem se passar por qualquer um, em qualquer lugar. Portanto, cuide-se.
  • Tenha consciência de que o homem domina a máquina e não o contrário.
Consultoria: Psicóloga Tercia Barbalho
Fonte: Portal da Educação Adventista


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Grande parte do sucesso escolar de uma criança é decorrente da existência de hábitos de estudo definidos. Para a formação destes hábitos é necessário que se implemente gradualmente comportamentos saudáveis, que pela repetição sistemática, passam a fazer parte do dia a dia do estudante. Visualize as vantagens de orientar seus filhos desde cedo, para uma formação de bons hábitos e atitudes e colherá bons frutos, observando um crescimento intelectual e maior facilidade na sua aprendizagem. Veja abaixo algumas orientações básicas:


  • Estabeleça um horário de estudo,crie uma rotina semanal, onde seu filho realizará as suas tarefas. Considere também as atividades extra-curriculares, como natação, inglês, etc...Monte um calendário em que ele tenha tempo para tudo, principalmente para o estudo. Ajude seu filho a cumprir os horários. Estudar sempre na mesma hora determinará a criação do hábito. Sua atitude firme e serena o levará a perceber sua determinação e a importância deste momento. Lembre-se: nada de exarcebações, não transforme esta situação em um campo de batalha, a hora de estudar não deve se tranformar em hora de sofrimento.


  • Estabeleça um local de estudo tranqüilo, onde não circulem pessoas, onde haja silêncio (sem TV ou rádio), que tenha uma escrivaninha  que permita uma posição correta e que conte com uma iluminação adequada.


  • É importante que ele arrume   o seu próprio local de estudo, deixando por perto tudo o que vai usar: régua, lápis, ... A sua mesa deverá ter o mínimo de coisas em cima, só o estritamente necessário (sem brinquedos, roupas,...).


  • As lições devem ser feitas, preferencialmente,no mesmo dia em que foram passadas, assim evita-se o acúmulo de tarefas e, com a memória fresca, as explicações da professora ainda podem ser lembradas e o que foi passado no quadro ainda está visível na sua mente.


  • Se houver dúvidas na resolução, explique com suas próprias palavras. Faça com que repita em voz alta para demonstrar que entendeu. Se a dúvida persistir, comunique à professora através da agenda no dia seguinte.


  • Não permaneça à seu lado no momento em que estiver fazendo suas lições. Na sala de aula isto não acontece e ele precisa aprender a trabalhar de forma mais independente possível.


  • Elogie sempre seu progresso!


  • Faça-o dormir cedo. Estando bem descansado, ele estará mais propenso a receber e assimilar os novos conhecimentos do dia seguinte.


  • Procure sempre que necessário a Coordenadora Pedagógica de sua escola. Não cultive dúvidas.

    ELABORADO PELA PROFª REGIANE MARQUE
    COORDENADORA E ORIENTADORA DO COLÉGIO ADVENTISTA DE TUPÃ